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Projeto "muralismo na ocupação Bubas: histórias de vida e território"
Entendendo a arte como uma forma de expressão e construção criativa da vida, dos sujeitos e do território o projeto foi concebido para reconhecer e dar visibilidade a memória individual e coletiva dos moradores da ocupação Bubas através do grafite. A linguagem do grafite foi escolhida por ser historicamente uma forma de expressão de existências invisibilizadas pelo sistema que divide desigualmente as cidades e centraliza os espaços de acessos aos bens culturais conforme a classe, gênero e raça. O projeto realizado no ano de 2019, no maior assentamento urbano do oeste do paraná, localizado na região do Porto Meira, em Foz do Iguaçu, pintou mais de 30 paredes e muros das casas. A proposta surgiu para colaborar no contexto da arte como instrumento da memória popular para requalificação da paisagem e valorização do espaço comum. e, principalmente, dar visibilidade à luta pela moradia digna.
Naquele início de 2019, quando começou o projeto de extensão, o Bubas ainda era uma ocupação, e só no final desse mesmo ano, e com apoio de outro projeto de extensão da UNILA, a Escola Popular de Planejamento da Cidade (EPPC), é que moradores conquistam judicialmente, após travar muitos anos de luta, o direito de permanecer no bairro próximo a região do Porto Meira.